Leite materno

Data de Publicação: 23/08/2017
Tempo de Leitura: 2 min.
Sumário

Todo mundo sabe da importância do aleitamento materno, mas falar sobre o assunto nunca é demais.
Para as crianças, o aleitamento reduz a ocorrência de diarréias, reduz o risco de alergias, infecções respiratórias, reduz as chances de obesidade, que são as principais causas de morte entre recém-nascidos. Para as mulheres, as chances de futuramente desenvolverem câncer de mama ou de ovário reduzem significativamente.

A amamentação é capaz de diminuir em até 13% a morte de crianças menores de cinco anos por causas preveníveis por todo o mundo. Segundo a OMS e o Programa das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de seis milhões de vidas de crianças são salvas a cada ano por causa do aumento de taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida.

Recomenda-se que até os seis meses de vida, a criança seja alimentada exclusivamente pelo leite materno e após esse período a amamentação deve ser complementada por outras refeições pastosa/sólidas (depende da fase de desenvolvimento) e saudáveis até completar o desmame natural, que pode ocorrer até os dois anos de vida ou mais.

O leite materno se adapta ao bebê desde o seu nascimento mudando sua composição no decorrer das mamadas, modificando-se durante as 24 horas e oferecendo ao lactente tudo o que ele precisa para ter um crescimento e desenvolvimento adequado. O leite materno contém cerca de 250 nutrientes diferentes (carboidrato, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais), além de fator imunológico. Nos primeiros dias, o leite materno é chamado colostro, que contém mais proteínas e menos gorduras do que o leite maduro, ou seja, o leite secretado a partir do sétimo ao décimo dia pós-parto. O leite de mães de recém-nascidos prematuros é diferente do de mães de bebês a termo (veja na Tabela):

Leite materno

O leite materno possui altos níveis de lactose que é o carboidrato predominante do leite materno e é muito importante para ajudar a formar a flora intestinal do bebê e tem também papel importante para a imunidade da criança. Os bebês nascem com enzimas suficientes para digerir a lactose e é raro bebês amamentados exclusivamente ao peito terem intolerância ou problemas com a lactose. Por isso, mães que amamentam exclusivamente, caso seus bebês tenham cólicas, procurem ajuda de profissionais especializados e esclareça suas dúvidas quanto à presença normal de cólicas e o que fazer para aliviá-las, já que são comuns do desenvolvimento do sistema digestivo do bebê. O alento é que as cólicas tendem a melhorar bastante entre os 3 ou 4 meses de vida.

A amamentação além de ser o melhor alimento para crescimento e desenvolvimento do seu bebê, fortalece o vínculo mãe-filho e tem o melhor custo-benefício, além de ser a alimentação mais econômica do mundo. Amamente!

Referência:
SAÚDE DA CRIANÇA: Nutrição Infantil, Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Ministério da Saúde. Acesse: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf

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